Além de Lisboa: o que fazer em Cascais e Sintra, em Portugal

De Lisboa, é possível fazer "bate-volta" para as praias de Cascais e os castelos de Sintra


 

O Culturice já te deu dicas do que fazer em Lisboa, em Portugal (leia aqui). Mas a verdade é que a capital lusitana pode ser visitada em dois ou três dias. E no tempo que restar? Recomendamos que você vá até as belas praias de Cascais e vá visitar os incríveis castelos de Sintra. Confira as dicas abaixo e divirta-se 😉

 

CASCAIS

É muito fácil ir de Lisboa a Cascais: basta pegar o trem (no nosso caso, embarcamos na estação Cais do Sodré).

Logo na saída da estação de trem, ficam as praias da Conceição, da Duquesa e da Rainha: são boas opções para pegar um sol rapidamente e já aproveitar para descansar da viagem de trem (que é breve).

Sol tomado, caminhe até o charmoso centrinho da cidade para almoçar. Os arredores da praça 5 de Outubro (que tem lindos canteiros de flores nas ruas) são uma boa opção.

Depois do almoço, prepare-se para caminhar: siga sempre a costa de Cascais (você pode até passar por dentro do Clube Naval e da Marina, que são interessantes) e ande por, aproximadamente, 20 minutos.

Você chegará na Boca do Inferno, o local mais turístico da cidade. Calma, o nome inspira algo ruim, mas o lugar é lindo: é um mirante do qual é possível apreciar enormes desfiladeiros rochosos. As ondas do mar vão de encontro a eles e formam uma paisagem belíssima.

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Vista do miradouro da Boca do Inferno, em Cascais (Foto: Luiza Wolf/Culturice)

Cascais também tem a famosa Praia do Guincho, que é mais afastada do centro. Mas, aí vai um aviso: se você não pratica windsurf ou qualquer esporte do tipo, não precisa obrigatoriamente ir até lá. A praia é bonita, mas, claro, venta muito. Muito mesmo. No nível que você será atingido por grãos de areia grossos, que voam descontroladamente.

 

SINTRA

É um pouco mais difícil chegar em Sintra do que em Cascais. O mais prático é ir com um grupo em tour guiado (assim, é possível ir de carro) ou ir de trem, partindo de Lisboa. Mas, ao chegar em Sintra, você vai encontrar ladeiras monumentais. Portanto, vale a pena alugar um tuk tuk, um carro pequeno, muito famoso (e bastante turístico) por ali. Mas, pelo tamanho do veículo (e pela sua potência fraca), não é indicado para grupos grandes.

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Palácio principal da Quinta da Regaleira, em Sintra (Foto: Luiza Wolf/Culturice)

Sintra tem construções antigas lindíssimas. A mais curiosa delas é a Quinta da Regaleira, um palácio que foi propriedade de Antônio Augusto Carvalho Monteiro, que nasceu no Brasil, se mudou para Portugal e decidiu construir essa “singela” residência.

O ingresso para a Quinta da Regaleira custa 6 euros. Com ele, é possível visitar o palácio, que não é tão grande assim, mas tem belos aposentos, decorações exuberantes e as iniciais de Carvalho Monteiro em todos os lugares (ele parecia ser bastante excêntrico).

Chama mais atenção o jardim, repleto de túneis, grutas, torres, esculturas de diversos deuses e lagos. É interessante que o local também tem poços: há o Imperfeito, que nunca foi terminado (daí o nome) e o Iniciático, onde é possível entrar.

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Vista superior do Poço Iniciático, na Quinta da Regaleira (Foto: Luiza Wolf/Culturice)

Você chegou até a Quinta da Regaleira de carro? Está com as pernas descansadas? Gosta de trilhas? Pois bem: aventure-se até o Penedo da Amizade, localizado próximo ao palácio da Regaleira.

O penedo tem 45 metros de altura e oferece uma vista belíssima de Sintra: de lá, é possível ver a Quinta da Regaleira e observar o incrível Castelo dos Mouros. Sente-se ali nas rochas, descanse e aprecie a paisagem. Mas lembre-se: lá venta bastante, então leve um casaco, mesmo que esteja calor.

Depois de uma aventura no campo, que tal apreciar o litoral? Vá até o Cabo da Roca, que fica em Sintra mesmo e também é perto de Cascais. Ali, dá para apreciar o belo mar azul do miradouro. Se você é do tipo aventureiro, desça pela trilha (cuidado com as pedras soltas e com as plantas espinhosas) e escale as rochas para ficar mais perto do mar. Vale a pena.

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No Cabo da Roca, é possível chegar até a extremidade dos rochedos (Foto: Luiza Wolf/Culturice)