“Planeta dos Macacos – A Guerra”, que estreia nesta quinta (3/8), mostra que todo mundo tem dois lados – até os mocinhos. No terceiro filme da franquia, o chimpanzé Cesar (interpretado por Andy Serkis) vai de encontro aos seus princípios em uma busca por vingança.
Na trama, os macacos – que são super inteligentes e evoluídos, pela influência de um medicamento – tentam viver em paz na floresta. Mas um implacável Coronel (Woody Harrelson) está determinado em não deixar isso acontecer: está convencido de que, para proteger a espécie humana, que foi devastada por um vírus símio, é necessário exterminar Cesar e sua comunidade.
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Um ataque surpresa e feroz ao acampamento dos macacos deixa perdas irreparáveis: o próprio Coronel mata a família de Cesar. Furioso, o chimpanzé decide buscar vingança e, para isso, abre até mão de seu próprio povo. O bando de macacos foge, à procura de um novo lar, e Cesar fica para trás, arquitetando um plano para matar o Coronel.
Fiéis amigos se recusam a deixar o líder para trás: o gentil orangotango Maurice, o gorila Luca e o chimpanzé Rocket seguem Cesar. Eles descobrem que o exército do Coronel está se movendo em direção a uma fronteira e seguem para lá.
Na jornada, eles encontram uma garotinha humana que não pode falar e está sozinha. Contra a vontade de Cesar, Maurice a leva com eles. Outro amigo que eles conhecem é Macaco Mau (Steve Zahn), um chimpanzé que era do zoológico e agora vive sozinho no meio da neve.
“Planeta dos Macacos – A Guerra” mostra, enfim, o outro lado de Cesar. No filme anterior, o chimpanzé enfrentou o macaco Koba, que foi quem se revoltou contra os humanos e causou a guerra. Mas, agora, o próprio Cesar questiona a sua similaridade com o inimigo: afinal, ele também tem um ódio cego por um humano e deixa seu lado mais obscuro se sobressair.
Dirigido por Matt Reeves, o filme continua a questionar a capacidade de empatia com outros povos e outras culturas, como afirmou o ator Andy Serkis em entrevista (veja aqui o vídeo).
Avaliação: Bom.
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