Falado em inglês, novo filme sobre Pelé mostra da infância pobre ao auge na Copa de 58

O longa tem produção americana e estreia nos cinemas brasileiros na próxima quinta (26), com nomes como Seu Jorge e Milton Gonçalves no elenco


Foi criado para ser internacional o filme “Pelé – O Nascimento de uma Lenda”, que já entrou no circuito norte-americano e chega às telonas do Brasil na próxima quinta-feira (26). A produção é uma parceria entre a Imagine Entertainment, de Brian Grazer, e a Seine Pictures, de Ivan Orlic.

Cheia de poesia e de forma didática, a história conta detalhes sobre a trajetória vitoriosa do Rei do Futebol, que precisou lidar com a pobreza na infância e usou sua ginga no pé para chegar à Seleção Brasileira e arrebentar na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, com apenas 17 anos.

O filme todo é falado em inglês, com apenas algumas frases soltas em português —uma forma de não excluir totalmente a língua do protagonista. 

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Vincent D’Onofrio em cena de "Pelé - O Nascimento de uma Lenda" (Divulgação)

O jogador é interpretado por dois atores praticamente estreantes: Leonardo Lima na infância e Kevin de Paula na adolescência. Antes de protagonizar o longa, Leonardo só tinha participado de um curta-metragem – e hoje integra o elenco da série “Mister Brau”, da Rede Globo. Já Kevin nunca tinha atuado.

Outros nomes do elenco são Seu Jorge (que faz o pai de Pelé), Mariana Nunes (a mãe), Milton Gonçalves (na pele do olheiro Waldemar de Brito) e Felipe Simas (como Garrincha), além de Rodrigo Santoro em uma pequena participação. Também estão escalados o ator mexicano Diego Boneta (jogador Mazzola) e o americano Vincent D’Onofrio (técnico Vicente Feola).

Três momentos de destaque do longa são quando o jovem Pelé decide roubar, com seus amigos, uma saca de amendoim para vender e usar o dinheiro para comprar chuteira, quando ele treina futebol com seu pai usando mangas como bola e quando estreia como titular na Copa de 58.

Durante coletiva de imprensa, Wilson Feitosa, representante da distribuidora Europa Filmes, disse que a empresa vai recomendar às salas que façam a exibição do filme em versão dublada, e não legendada, mas que cada uma poderá escolher o que quiser. Serão cerca de 150 cópias em todo o país.