Fãs da Marvel, alegrem-se: o momento chegou, finalmente, e os Vingadores enfrentam Thanos em “Guerra Infinita”, que estreia nesta quinta (26/4). E a batalha não é nada fácil – mas é bem boa.
Na trama, dirigida por Anthony e Joe Russo, o titã Thanos (Josh Brolin) está à procura das seis Joias do Infinito (leia mais aqui sobre elas), para se tornar o ser mais poderoso do universo. O vilão pensa ter uma boa intenção: como os recursos dos planetas são finitos e muitos estão à beira do colapso, ele quer simplesmente dizimar metade da população, para que a outra metade sobreviva e viva melhor.
Os Vingadores, então, se veem obrigados a trabalhar juntos, depois de toda a briga de “Capitão América: Guerra Civil” – que foi há dois anos. A eles, pela primeira vez, juntam-se ainda os Guardiões da Galáxia.
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É claro que administrar um roteiro com tantos personagens é um grande desafio, que ficou a cargo de Christopher Markus e Stephen McFeely (que também assinaram os filmes do Capitão América). “Guerra Infinita”, portanto, acaba dividido em vários “núcleos”: Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) e Homem-Aranha (Tom Holland) trabalham para proteger a Joia do Tempo; a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Viúva Negra (Scarlett Johasson), Capitão América (Chris Evans), Bruce Banner (Mark Rufallo) e Máquina de Combate (Don Cheadle) se unem para guardar a Joia da Mente, que fica na testa do Visão (Paul Bettany).
Os Guardiões da Galáxia também se dividem: Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista) e Mantis (Pom Klementieff) vão buscar a Joia da Realidade, em poder do Colecionador (Benicio del Toro), enquanto Rocket e Groot (dublados por Bradley Cooper e Vin Diesel, respectivamente) resolvem ajudar Thor (Chris Hemsworth) a conseguir fabricar uma arma potente para enfrentar Thanos.
Há ainda o príncipe T’Challa, o Pantera Negra (Chadwick Boseman), e suas incríveis guerreiras de Wakanda. E uma boa participação de Peter Dinklage, de “Game of Thrones”.
“Guerra Infinita”, portanto, vira uma colcha de retalhos – mas uma colcha envolvente, ao menos. O problema é que alguns núcleos são mais interessantes do que outros, o que compromete um pouco o ritmo do filme.
Com o longa, a Marvel mostra um viés novo: o dramático, antes trunfo dos filmes da concorrente DC, quase sempre mais escuros e pesados. A carta do alívio cômico, claro, continua sendo usada por personagens como Quill, Homem de Ferro e Homem-Aranha, mas há, inegavelmente, uma carga dramática muito maior.
“Guerra Infinita” consegue unir cenas engraçadas, de ação, de drama, de desesperança – e, assim, abre alas para o longa que contará a segunda parte da batalha, que deve ser lançado em 2019.