O Universo Cinematográfico da Marvel tem filmes bem diferentes entre si. Os do Capitão América, por exemplo, costumam ser mais densos e mostram um certo viés político. O Homem de Ferro faz piadas o tempo inteiro, enquanto o Doutor Estranho prefere a seriedade. O Homem-Formiga combina o bom humor a uma aventura divertida. Assim foi no seu primeiro filme, em 2015, e assim é em “Homem-Formiga e a Vespa”, que estreia em 5/7.
Dirigida novamente por Peyton Reed, a trama garante uma sessão da tarde divertida, com boas cenas de ação e diálogos cômicos.
Após os eventos de “Capitão América – Guerra Civil” (2016), Scott Lang (interpretado novamente por Paul Rudd) cumpre prisão domiciliar. Ele está prestes a se livrar da tornozeleira eletrônica (que monitora sua localização) quando Hope van Dyne (Evangeline Lilly) o obriga a sair de casa: Scott tem pistas importantes sobre o possível paradeiro da mãe da moça, Janet (Michelle Pfeiffer), que se perdeu no universo quântico há quase 30 anos.
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Ao lado de Hank Pym (Michael Douglas), eles constroem um túnel que permitirá que Hope entre em estado subatômico para explorar aquela realidade e encontrar sua mãe.
O problema é que Ava (Hannah John-Kamen), a Fantasma, também precisa da tecnologia para se curar de uma péssima condição: quando pequena, foi atingida por uma radiação e, desde então, sente terrível dor conforme suas células materializam e desmaterializam repetidamente.
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Para enfrentá-la, Scott Lang volta a ser o Homem-Formiga, enquanto Hope assume definitivamente a heroína Vespa.
As cenas de ação são bem feitas e divertidas – muitas delas graças à habilidade de Hope de aumentar e diminuir carros durante fugas complicadas pelas ruas de São Francisco.
“Homem-Formiga e a Vespa” é bom, mas não é incrível e nem está entre os melhores da Marvel. O longa seria totalmente desconectado de “Vingadores – Guerra Infinita” não fosse a cena pós-créditos. É a única sequência, aliás, que contraria a diversão do filme e traz uma séria preocupação ao público – não deixe de vê-la.