Às vezes, bate o cansaço e só queremos ver um filminho leve – daqueles que, sinceramente falando, não nos force a pensar muito. Se essa for sua vontade, “Arranha-Céu – Coragem Sem Limites”, que estreia na quinta (12/7) é um bom filme para você.
Estrelado e produzido por Dwayne Johnson, o eterno The Rock, o filme é até uma boa surpresa (pode ser porque esta repórter saiu do cinema traumatizada depois do horrível “Rampage: Destruição Total”, também protagonizado por Johnson). “Arranha-Céu” acompanha Will Sawyer, um ex-policial que, depois de uma ação desastrosa (que lhe custou uma perna), abandona a profissão a abre uma empresa de sistemas de segurança.
Ele é indicado por Ben (Pablo Schreiber), ex-colega de FBI, para avaliar o sistema de segurança de um mega empreendimento, em Hong Kong: o Pérola, edifício de 900 metros projetado pelo empresário Zhao Long Ji (Chin Han).
Will, portanto, vai até Hong Kong com a mulher, Sarah (Neve Campbell, da série “Pânico”), e com os dois filhos. A família fica toda hospedada na parte superior do Pérola, que ainda não foi oficialmente aberta.
Segundo a avaliação de Will, a segurança do edifício vai muito bem, obrigada. O problema é que uma organização criminosa consegue controlar todo o sistema. Em busca de um documento que está dentro do prédio, os bandidos colocam fogo na altura do 90º andar. O problema é que a família de Will e Zhao ficam presos nos andares de cima.
Em desespero, o protagonista invade o prédio em chamas para salvar a mulher e os filhos. Inicia-se, assim, uma versão “high tech” de “Duro de Matar” (1988).
Assim como na ação clássica com Bruce Willis, o personagem de Dwayne Johnson precisa salvar reféns em um prédio controlado por bandidos. Falta o carisma do policial John McClane (Willis), porém, que continua sendo nosso policial preferido no quesito “resgates em prédios”.
“Arranha-Céu” é bem mais ambicioso nas cenas grandiosas e cheias de efeitos especiais (a direção de Rawson Marshall Thurber, mais conhecido por comédias como “Família do Bagulho”, é boa). O resultado não chega nem perto de “Duro de Matar”, mas é uma ação bastante honesta. E, como dissemos lá em cima, ideal para os momentos em que queremos relaxar – apesar de que algumas cenas causam tensão e fazem o público agarrar o braço da poltrona.