Crítica | ‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’ eleva a qualidade da franquia

No sexto filme da série, Ethan Hunt precisa correr contra o tempo para evitar que três bombas nucleares sejam ativadas


Há 22 anos, Tom Cruise dá vida ao agente Ethan Hunt. A saga foi marcada por alguns percalços: Cruise foi demitido e produziu o bom “Missão: Impossível 3” (2006) com o próprio dinheiro. Depois, entrou o produtor J.J. Abrams e sua Bad Robot para trazer à tona o melhor filme da franquia, “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma” (2011). O sexto filme, “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, chega aos cinemas nesta quinta (26/7) e não decepciona: é melhor do que o anterior, “Nação Secreta” (2015).

As duas tramas, aliás, estão bem ligadas. Em “Efeito Fallout”, Hunt precisa recuperar três núcleos de plutônio que, caso caiam em mãos erradas, podem ativar três bombas nucleares. O problema é que, logo no começo do filme, o trio de agentes da IMF – Hunt, Benji (Simon Pegg) e Luther (Ving Rhames) – falha. 

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O filme tem boas cenas de perseguição de carro, moto e helicóptero (Foto: Divulgação)

A missão, então, complica. Hunt agora precisa recuperar o plutônio de uma quadrilha internacional, antes que as bombas sejam ativadas. Devido à sua falha, a CIA, agência secreta norte-americana, o obriga a trabalhar com o agente Walker (Henry Cavill, de “Liga da Justiça”). 

Diferentemente de Hunt, que prefere planos complexos e estratégias, Walker tem um método mais robusto: ele prefere socar antes e perguntar depois.

Ethan Hunt logo descobre que duas pessoas já conhecidas estão envolvidas no caso: o vilão Solomon Lane (Sean Harris), capturado em “Nação Secreta”, e a agente britânica Ilsa (Rebecca Ferguson), também do longa anterior.

A franquia “Missão: Impossível” sempre promete cenas marcantes. A do primeiro filme, claro, é a tensa descida de Hunt, com uma corda, até quase encostar no chão; a de “Protocolo Fantasma” é a escalada no prédio Burj Khalifa, em Dubai.

“Nação Secreta” perdeu por não ter cenas tão marcantes, mas “Efeito Fallout” recupera: há ótimas sequências de perseguições, com carros, motos e até helicópteros. As cenas compensam a certa falta de inspiração no roteiro, que tenta apresentar viradas na história – todas, porém, são bastante previsíveis.

Falando em previsibilidade, aqui cabe uma crítica e um aviso: evite ver o segundo e o terceiro trailers de “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, que resumem a história inteira (até as viradas que mencionamos) em cerca de dois minutos. Não se preocupe: o trailer abaixo está livre de spoilers.

Assista ao trailer de “Missão: Impossível – Efeito Fallout”