Nada tradicional, “Prism” estreou há menos de 1 ano e já conquistou dois importantes prêmios: o Pulitzer, na categoria composição musical, e o de melhor ópera inédita de 2018, pelo Music Critics Association of North America.
Depois de passar por Los Angeles e Nova York, São Paulo foi a terceira cidade escolhida para receber o espetáculo, que realiza 8 récitas no Theatro Municipal de São Paulo, a partir desta quarta (4).
“Prism” é fruto de uma parceria entre a compositora Ellen Reid e a libretista Roxie Perkins, que se inspiraram em experiências pessoais para o desenvolvimento da obra, uma espécie de parábola sobre o abuso sexual e emocional contra as mulheres.
Em cena, a mezzo soprano Rebecca JoLoeb e a soprano Anna Schubert interpretam uma mãe e uma filha, respectivamente, que vivem isoladas do mundo, em um tipo de santuário. A jovem, doente, recebe os cuidados da mãe durante todo o tempo, mas nunca consegue tomar os remédios que ela lhe dá – uma força externa sempre a assusta e a impede de engolir as pílulas.
A filha, então, passa a se rebelar e precisa escolher entre abandonar a mãe e descobrir a verdade sobre a sua condição ou continuar com sua vida e suas dúvidas. A ópera fala de traumas, dores e distâncias.
A montagem tem direção cênica de James Darrah e conta com a presença da Orquestra Sinfônica Municipal, com direção musical e regência de Roberto Minczuk, e do Coral Paulistano, sob a direção da maestrina Naomi Munakata.
Trailer de “Prism”:
“Prism”
Onde: Theatro Municipal – Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro, São Paulo, SP
Quando: quarta (4), 20h; quinta (5), 20h; sábado (7), 20h; domingo (8), 18h; terça (10), 20h; quarta (11), 20h; sexta (13), 20h; e sábado (14), 20h
Quanto: R$ 20 a R$ 120
+ infos: 16 anos; 2 horas em 3 atos (com um intervalo de 20 minutos)