30 eBooks de autores renomados com 50% de desconto

Obras de Machado de Assis, Kafka, Clarice Lispector, Shakespeare e Saramago fazem parte do catálogo de desconto


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30 eBooks de autores renomados


“O Alienista” (Machado de Assis)

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Clássico da literatura brasileira, este texto de Machado de Assis continua sendo, 130 anos depois de sua publicação original, uma das mais devastadoras observações sobre a insanidade a que pode chegar a ciência. Tão palpitante quanto de leitura prazerosa, “O Alienista” é uma dessas joias da ficção da literatura mundial.

 


“1984” (George Orwell)

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Escrito há mais de 70 anos, “1984” foi a terrível profecia de George Orwell para o futuro. Sua visão distópica relata um governo que fará qualquer coisa para manter total controle. A história de passa em 1984, em Londres, uma cidade sombria onde o Big Brother está sempre observando você, e a Polícia do Pensamento pode praticamente ler sua mente. Winston Smith se junta a uma organização secreta chamada The Brotherhood, dedicada à destruição do Partido. Junto com sua amada Julia, ele arrisca sua vida em uma batalha mortal contra os poderes constituídos.


“A Dama do Cachorrinho” (Anton Tchekhov)

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Para Tchékhov, um dos maiores contistas da literatura, uma história tinha que ser contada com originalidade e revestida de calor humano. Na mais célebre de suas histórias curtas, “A Dama do Cachorrinho”, de 1899, o autor lança um olhar singular sobre o adultério e o surgimento do amor. 

 


“O Primo Basílio” (Eça de Queirós)

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Eça de Queirós, neste livro, faz uma crítica severa à sociedade lisboeta do século 19. O autor mostra a lenta deformação do caráter de Luísa, mulher de formação romântica entediada com o casamento, sob o efeito de leituras e músicas sentimentais. Durante uma viagem do marido, Jorge, Luísa envolve-se com seu sedutor primo Basílio. Porém, Juliana, a invejosa e vingativa criada, descobre o caso e arma um esquema de chantagem. Muitas emoções e reviravoltas num clássico do realismo português.

 


“Cinco Esquinas” (Mario Vargas Llosa)

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Parte romance de costumes (na melhor tradição de “Travessuras da Menina Má”) e parte suspense, “Cinco Esquinas” é um livro envolvente, que retrata uma sociedade às voltas com a corrupção e o terrorismo, acossada pelo jornalismo sensacionalista, mas que luta até o fim pela liberdade. O autor é vencedor do prêmio Nobel de literatura.

 


“Conto Completos” (Monteiro Lobato)

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O volume compila todos os contos de “Urupês” (1918), “Cidades Mortas” (1919), “Negrinha” (1920) e “O Macaco que se Fez Homem” (1923), e ainda traz uma vasta produção crítica que posiciona e transporta o leitor de hoje à atividade literária feita na época. 

 


“Memória de Minhas Putas Tristes” (Gabriel García Márquez)

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“Memória de Minhas Putas Tristes” desfia as lembranças de vida desse inesquecível e solitário personagem em mais um vigoroso livro de Gabriel García Márquez. O leitor irá acompanhar as aventuras sexuais deste senhor, narrador dessas memórias, que vai viver cerca de cem anos de solidão embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres descartáveis, até chegar, enfim, a esta inesperada e surpreendente história de amor.

 


“O Vermelho e o Negro” (Stendhal)

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Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal, foi um escritor francês reputado pela fineza na análise dos sentimentos de seus personagens. Sua primeira obra-prima, “O Vermelho e o Negro”, foi publicada em 1830. É uma crônica analítica da sociedade francesa na época da Restauração, na qual Stendhal representou as ambições da sua época e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração.

 


“Memorial do Convento” (José Saramago)

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Brilhante reinvenção do romance histórico, “Memorial do Convento” consagrou José Saramago internacionalmente e o tornou um dos nomes fundamentais das letras contemporâneas. No epicentro desta história está a construção do Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento. O monarca absolutista D. João V, cumprindo uma promessa, ordenou que o edifício fosse erguido no início do século 18, em pleno processo colonial, à custa de uma imensa quantidade de ouro e diamantes vindos do Brasil, além do sangue de milhares de operários. Dentre eles, havia um certo Baltasar, da estirpe de Sete-Sóis, inválido da mão esquerda depois de uma guerra, apaixonado por Blimunda, uma jovem dotada de poderes extraordinários. Indivíduos habitualmente não observados pela dita história oficial, mas que no entanto constituem seu tecido mais delicado e essencial.


“Kafka à Beira-Mar” (Haruki Murakami)

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Haruki Murakami é o autor japonês mais popular de sua geração, com livros traduzidos em 34 idiomas. Assim como em “Norwegian Wood”, lançado no Japão em 1987 e com 4 milhões de exemplares vendidos no país, os personagens de “Kafka à Beira-Mar” – que também é o nome de uma canção – vivem em um Japão completamente transformado pelo capitalismo e se sentem solitários, excluídos da sociedade moderna. 

 


“A Casa dos Budas Ditosos” (João Ubaldo Ribeiro)

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Lançado originalmente em 1999, “A Casa dos Budas Ditosos” foi o quarto volume de uma série chamada “Plenos Pecados”, em que cada título era dedicado a um pecado capital. Poderoso e original, o romance de Ubaldo sobre a luxúria conquistou um número imenso de leitores e, de quebra, cutucou os moralistas de plantão. A obra é um clássico da literatura erótica. 

 


“O Idiota” (Fiodor Dostoiévski)

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Este é um romance escrito em Florença (Itália), entre os anos de 1867 e 1868, pelo escritor russo Fiodor Dostoiévski. Publicado em 1869, o livro foi muito bem recebido pelos críticos da época. Nele, o autor constrói um dos personagens mais impressionantes de toda literatura mundial, o humanista e epilético Príncipe Míchkin, mescla de Cristo e Dom Quixote. Escrito em meio a crises de epilepsia, perturbações nervosas, viagens e sob a pressão de severas dívidas de jogo, “O Idiota” é considerado pelo crítico estadunidense Harold Bloom um Cânone Ocidental, juntamente com “Crime e Castigo” e “Memórias do Subsolo”.


“Viagem ao Centro da Terra” (Júlio Verne)

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O professor Lidenbrock consegue decifrar um enigmado pergaminho de um cientista do século 12 e se junta ao seu sobrinho, o jovem Áxel, para checar a possibilidade de chegar ao centro da Terra seguindo o relato decifrado.


“Dama das Camélias” (Alexandre Dumas Filho)

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Um dos maiores romances franceses do século 19 e a mais célebre história de amor por uma cortesã ganha nova tradução. Na obra, Armand Duval é um jovem estudante de Direito na Paris de meados do século 19. Jovem recatado, vindo de uma respeitável família burguesa interiorana, apaixona-se por Marguerite Gautier, nada mais nada menos que a mais cobiçada cortesã dos salões e teatros parisienses. Marguerite – vendida, corrompida, perdulária, amante de vários homens – corresponde ao amor do jovem, que provoca uma reviravolta na vida da jovem prostituta. Mas o futuro dos dois amantes enfrenta os mais rígidos obstáculos.


“A Metamorfose” (Franz Kafka)

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Em “A Metamorfose”, um dos grandes clássicos do século passado, Franz Kafka conta a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante frustrado com seu trabalho e que carrega o fardo de sustentar a família. Certa manhã, Gregor acorda e se vê transformado em um inseto monstruoso. Esse acontecimento fantasioso desencadeia uma série de ações que mostram a impotência do homem diante do pragmatismo da sociedade. Esta edição traz o texto integral da obra, com ilustrações de Kris Barz.


“Quincas Borba” (Machado de Assis)

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Publicado pela primeira vez em livro em 1891, “Quincas Borba” é uma das obras mais marcantes da fase realista de Machado de Assis. Talvez por se situar justamente entre esses dois monumentos da obra machadiana, o romance muitas vezes foi considerado uma realização menor, uma espécie de mera continuação das “Memórias Póstumas” – para irritação de seu autor, que em um raro comentário sobre a própria ficção afirmou que a presença do personagem Quincas Borba era “o único vínculo” entre os dois livros.


“Ulisses” (James Joyce)

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Esta é a maior obra de James Joyce, ícone da literatura de língua inglesa, em tradução consagrada de Antônio Houaiss. Terminado em 1921, o livro só foi publicado no ano seguinte, em Paris, por ter sido censurado em diversos outros países, tachado de “bolchevismo literário”, além de muitas vezes incompreendido, por sua insubmissão aos ditames literários e inovação com o uso das palavras. “Ulisses” é uma leitura da Ilíada condensada na Dublin do início do século 20, durante 18 horas, pelas quais o leitor acompanha o protagonista por 18 episódios em mais de 800 páginas. Uma obra indispensável. Segundo o crítico Harry Levin, “um romance para acabar com todos os romances”.

 


“A Guerra do Fim do Mundo” (Mario Vargas Llosa)

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Obra-prima do escritor peruano mescla personagens reais com imaginários ao reconstituir a saga de Antônio Conselheiro durante a Guerra de Canudos. “A Guerra do Fim do Mundo” é considerado um raro exemplar dentro da vasta bibliografia de Mario Vargas Llosa, pois não segue o caminho traçado na maioria de suas obras. Em vez de optar por uma reunião de memórias e personagens familiarizados com sua vida pessoal, o autor mergulhou no sangrento confronto da Guerra de Canudos para tentar decifrar a verdadeira face por trás do mito chamado Antônio Conselheiro.


“A Revolução dos Bichos” (George Orwell)

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Uma fazenda é tomada por seus animais maltratados e sobrecarregados. Cheios de idealismo, eles se propõem a criar um paraíso de progresso, justiça e igualdade, administrando o local por conta própria. Os porcos, então, assumem o comando e, com suas habilidades de alfabetização, vão aos poucos mudando as regras que os animais haviam estabelecido previamente. Dessa forma, o palco está montado com uma crítica muito bem escrita de como os ideais socialistas são corrompidos por pessoas poderosas, como as massas iletradas são aproveitadas e como os líderes comunistas se transformam em capitalistas.

 


“O Crime do Padre Amaro” (Eça de Queiroz)

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Publicado em 1875, “O Crime do Padre Amaro” gerou polêmica, escândalo e revolta, sobretudo nos meios eclesiásticos e na alta sociedade. Tratava-se da primeira obra de ficção do jovem e promissor Eça de Queiroz (1845-1900), que ainda legaria à literatura universal clássicos como “O Primo Basílio” (1878), “Os Maias” (1888) e “A Ilustre Casa de Ramires” (1900).


“Romanceiro da Inconfidência” (Cecília Meireles)

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Em “Romanceiro da Inconfidência”, Cecília associa a verdade histórica com tradições e lendas. Utilizando a técnica ibérica dos romances populares, atenta para os autos do processo, às cartas, aos testamentos, à pintura, às modinhas, às estátuas de profetas de Aleijadinho. A poeta recria com intensa beleza o cotidiano, os conflitos e os anseios daquele grupo de sonhadores.


“O Capote” (Nicolai Gogol)

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Contista genial, romancista e teatrólogo, Gogol é considerado um dos fundadores da moderna literatura russa. Os contos “O Capote” – considerado por intelectuais como Jean-Paul Sartre como fundador da literatura moderna – e “O Retrato” são algumas das peças mais líricas da vertiginosa obra do escritor. 


“Vidas Secas” (Graciliano Ramos)

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É um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Lançado originalmente em 1938 e apresentado aqui em novo projeto gráfico, “Vidas Secas” acompanha a trajetória da família de Fabiano, Sinha Vitória, os dois filhos do casal e a cachorra Baleia na fuga do sertão em busca de oportunidades. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.


“Orgulho e Preconceito” (Jane Austen)

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Em “Orgulho e Preconceito”, Jane Austen nos apresenta os Bennets: uma família nobre, porém sem dinheiro, composta pelo pai, pela mãe e por cinco moças, todas em idade de se casar e nenhuma com direito a herdar a propriedade da família. Para assegurar o futuro delas, é preciso encontrar pretendentes de boa posição – uma busca que atormenta a senhora Bennet e, consequentemente, a família toda. A chegada de novos vizinhos provoca um alvoroço na vizinhança ao apresentar dois jovens solteiros e abastados. Para viver um grande amor, no entanto, eles terão de repensar suas convicções e reavaliar seus sentimentos.


“Macbeth” (William Shakespeare)

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Macbeth é um general do exército escocês muito apre­ciado pelo seu monarca, o rei Duncan, por sua lealdade e seus préstimos guerreiros. Um dia, ele e Banquo, outro general, são abordados por três bruxas, que fazem os seguintes vaticínios: Macbeth será rei; Banquo é menos importante, mas mais pode­roso que Macbeth; e os filhos de Banquo serão reis. Macbeth não compreende as confusas palavras das aparições, mas elas calam fundo dentro de si. Ele relata o estranho encontro para a mulher, Lady Macbeth – uma das mais perfeitas vilãs da lite­ratura -, que, ambiciosa, exerce seu poder sobre o marido, levando-o a cometer o gesto fatal de traição ao rei que desencadeará a tragédia dos dois e uma reviravolta na corte.


“O Curioso Caso de Benjamin Button” (F. Scott Fitzgerald)

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O conto, publicado por F. Scott Fitzgerald em 1922, narra a história de Benjamin Button, um homem que nasce velho e rejuvenesce ao longo dos anos. Uma narrativa que mistura uma veia cômica com uma melancolia e apresenta as diferentes etapas da vida reversa de Benjamin, bem como um retrato da sociedade do fim do século 19 e começo do século 20.


“Persuasão” (Jane Austen)

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Último romance escrito por Jane Austen, “Persuasão” acompanha a jornada de autoconhecimento e redenção de Anne Elliot, e é uma das obras mais célebres da autora. A senhorita Elliot, filha de um importante – porém falido – baronete, de repente se vê obrigada a conviver com um amor do passado. Anos antes, Anne aceitara se casar com Frederick Wentworth. Contudo, pelo fato de ele não ser rico nem influente, ela foi persuadida pela família e por uma grande amiga a romper o noivado. Agora, Wentworth retorna à cidade com um título de oficial da marinha, bastante dinheiro e o objetivo de se casar. Com o coração pesado de arrependimento, Anne terá de vê-lo cortejar outras moças, ou será que ainda há esperança de eles viverem um grande amor?
Publicada postumamente, em 1818, a história da senhorita Anne Elliot e do capitão Wentworth conquista leitores desde então e ampliou o legado literário de uma das maiores autoras da literatura mundial.


“O Pequeno Príncipe” (Antoine de Saint-Exupéry)

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Livro de criança? Com certeza. Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi. Como explicar a adoção deste livro por povos tão variados, em tantos países de todos os continentes? Como explicar que ele seja lido sempre por tantos milhões e milhões de pessoas? “O Pequeno Príncipe” devolve a cada um o mistério da infância. De repente, retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações. 

 


“Capitães da Areia” (Jorge Amado)

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Desde o seu lançamento, em 1937, “Capitães da Areia” causou escândalo: inúmeros exemplares do livro foram queimados em praça pública, por determinação do Estado Novo. Ao longo de sete décadas, a narrativa não perdeu viço nem atualidade, pelo contrário: a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes. Várias gerações de brasileiros sofreram o impacto e a sedução desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais. Verdadeiro romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições. Com a força envolvente da sua prosa, Jorge Amado nos aproxima desses garotos e nos contagia com seu intenso desejo de liberdade.


“Perto do Coração Selvagem” (Clarice Lispector)

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O surgimento de “Perto do Coração Selvagem”, em 1943, causou grande impacto no cenário literário brasileiro, proporcionando à autora aclamação imediata da crítica e de seus colegas escritores. Houve quem encontrasse no livro a influência de Virginia Woolf, ao passo que outros apostavam em Joyce, seguindo a falsa pista da epígrafe da qual Clarice pinçou seu título: “Ele estava só. Estava abandonado, feliz, perto do coração selvagem da vida.”