Festival de Curitiba mantém média de 200 mil espectadores durante 13 dias de evento

Foram mais de 400 atrações neste que é considerado um dos 5 maiores eventos de artes cênicas do mundo


A maratona acabou! Desde 26/3, cerca de 2.500 artistas do mundo todo estiveram na capital paranaense para se apresentar na 28ª edição do Festival de Curitiba, que terminou neste domingo (7) e é considerado o maior festival de teatro do país e um dos 5 maiores eventos de artes cênicas do planeta.

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Nomes como Regina Casé, Érico Brás, Claudia Abreu, André Abujamra, Mel Lisboa, Guilherme Leme, Leandra Leal e Gregorio Duvivier participaram com seus espetáculos da Mostra 2019, com curadoria de Guilherme Weber e Marcio Abreu. É o quarto e último ano que a dupla assina a programação.

Em sentido horário: Regina Casé (“Recital da Onça”), Érico Brás (“O Frenético Dancin Days”), Mel Lisboa (“Dogville”) e Gregorio Duvivier (“Sísifo”) Fotos: Lina Sumizono/Annelize Tozetto/Humberto Araujo/Lina Sumizono

O diretor do festival, Leandro Knopfholz, diz que ainda não estão definidos os próximos curadores. Ele também celebra o sucesso do evento e o boca a boca observado pelas ruas – cerca de 40 mil turistas vêm a Curitiba para curtir as atrações. “O festival super pegou. Estou muito feliz com a repercussão e por ele fazer a diferença. E trazer as artes cênicas para a discussão.”

Leandro Knopfholz, idealizador e diretor do Festival de Curitiba (Annelize Tozetto/Divulgação)

Assim como nos dois anos anteriores, a média de público também ficou na média dos 200 mil espectadores. A multidão se espalhou por 70 espaços nos 13 dias de programação, com destaque para a Fringe (mostra simultânea com participação espontânea das companhias) e para o Risorama (festival de stand-up que teve suas 10 sessões lotadas, com 4 extras).

Diogo Portugal, idealizador do Risorama (Nilson Russo/Divulgação)

Duas renomadas companhias também ganharam mostras especiais: o grupo paulistano Os Satyros, que comemora 30 anos de carreira, encenou 4 peças (sendo duas estreias), mesmo número de montagens apresentadas pela companhia curitibana Stavis-Damaceno, com 15 anos de atividades.

Cena de “Mississipi”, uma das estreias do grupo Os Satyros (Virginia Benevenuto/Divulgação)

O Guritiba ofereceu atrações voltadas para o público infantil e juvenil, enquanto o projeto Interlocuções promoveu uma série de debates e oficinas para estreitar a relação entre artistas e público.

O último fim de semana ainda contou com o MishMash (shows de variedades) e o Gastronomix (evento gastronômico realizado no Museu Oscar Niemeyer).

Prato servido no Gastronomix (Rodrigo Leal/Divulgação)