Após a privatização de uma grande empresa, um homem que trabalha na corporação há mais de duas décadas é obrigado a demitir toda a sua equipe e, ao final, se aposentar. Essa é a história observada no filme “Homem Onça” e também na vida do roteirista e diretor do longa, Vinícius Reis, que levou o drama vivido por seu pai para a telona.
Com estreia nos cinemas marcada para esta quinta-feira (26), o longa se passa nos anos 1990 e traz Chico Diaz como o protagonista Pedro, funcionário que gerencia uma área de projetos ambientais da Gás do Brasil. Enquanto a empresa é transferida para a iniciativa privada, surgem embates profissionais e existenciais decorrentes da mudança drástica de paradigma.
A doída obrigação de demitir sua equipe, a perda da instabilidade financeira, o fim de suas funções na empresa e a incerteza com o futuro interferem diretamente em sua relação com a esposa e a filha.
E é aí que o filme mescla narrativas desse momento de privatização com um momento próximo, quando Pedro, já fora da empresa e já separado, vive com outra mulher em uma casa no campo, local de sua infância. Uma vida que condensa muita alegria e muita angústia. E também com muitas lembranças sobre uma certa onça que permeava seu imaginário quando criança.
Destaque para o elenco talentosíssimo, que, além de Chico Diaz, conta com nomes como Emílio de Mello, Silvia Buarque, Bianca Byington, Valentina Herszage, Tom Karabachian, Alamo Facó, Dani Ornellas e Guti Fraga. O diretor, Vinícius Reis, assina o roteiro ao lado de Flavia Castro e Fellipe Barbosa.
“Homem Onça” chega nesta quinta (26) aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju, João Pessoa, Natal, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Niterói, com distribuição da Pandora Filmes. A produção é da Tacacá Filmes, com coprodução da Blackforest Films (Alemanha), Parox SA (Chile), Canal Brasil e Globo Filmes.