5 motivos para ver “João, o Maestro” nos cinemas

Interpretado por Rodrigo Pandolfo e Alexandre Nero, o premiado maestro brasileiro terá sua vida contada nas telonas a partir desta quinta (17)


Todo mundo dizia que a vida cheia de conquistas e percalços do pianista e maestro João Carlos Martins daria um filme, e foi isso o que aconteceu.

A partir desta quinta (17), o público poderá ver em “João, o Maestro” o auge da carreira do artista, reconhecido internacionalmente, e seu drama físico que o obrigou a deixar o piano aos poucos de lado. Veja cinco motivos para você ir ao cinema assistir ao novo longa escrito e dirigido por Mauro Lima.

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Alinne Moraes e Alexandre Nero em "João, o Maestro" (Fernando Mucci/Divulgação)

1) Ótimo elenco
Os atores e as atrizes do filme são todos muito bons. São quatro os artistas que interpretam João Carlos Martins: Davi Campolongo (criança), João Pedro Germano (passagem de tempo), Rodrigo Pandolfo (jovem) e Alexandre Nero (adulto). Além deles, o elenco conta com Caco Ciocler e Alice Assef, como os professores de piano, Fernanda Nobre, que representa as primeiras mulheres de João, e Alinne Moraes, que faz sua atual esposa.

2) Música de qualidade
Todas as obras apresentadas no filme são gravações originais de João Carlos Martins. Tem composições de Johann Sebastian Bach, Tchaikovsky e Maurice Ravel – e é um deleite para quem gosta de boa música, sobretudo a clássica.

3) Dedicação à carreira
Aos 8 anos, João já venceu um concurso no qual tocava obras de Bach. O filme mostra como a obsessão pela perfeição e a dedicação total ao piano transformaram o jovem músico em um dos maiores pianistas do mundo, sendo ovacionado pelo público, elogiado pela crítica e lotando teatros. Foi considerado um dos maiores intérpretes de Bach do século 20.

4) O Brasil ganhando o mundo
Dá orgulho ver retratada na tela a maneira como João Carlos conquistou seu lugar de destaque na música clássica, encantando produtores e jornalistas pelo mundo. Já aos 20 anos, em sua estreia no Carnegie Hall, que fica em Nova York e é uma das mais importantes e cobiçadas casas de espetáculos do mundo, todas as suas apresentações tiveram ingressos esgotados. Até os 26 anos, ele chegou a tocar com as melhores orquestras do planeta.

5) Superação
O filme mostra bem todas as imensas dificuldades pelas quais o agora maestro passou durante toda sua vida: foram 23 cirurgias no total. Durante um jogo de futebol, por exemplo, ele sofreu um acidente que tirou os movimentos de alguns dos seus dedos, também teve um tumor na mão direita, foi golpeado durante um assalto originando um problema no cérebro e, consequentemente, dificuldade de mover a mão, enfim, várias tragédias que fizeram com que ele pensasse até em suicídio. Mas ele lutou, se reinventou e continuou na música, agora como maestro – atualmente, aos 77 anos, está à frente da Bachiana Filarmônica de São Paulo.