Com um enorme sucesso de público e crítica no Grand Théâtre de Genève, na Suíça, “Nabucco” terá temporada no Brasil até 5 de outubro, em apresentação no Theatro Municipal de São Paulo.
A ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, escrita em 1842, conta a história do rei Nabucodonosor II da Babilônia em uma narrativa com pano de fundo nacionalista e celebrada pelo coro Va, Pensiero, também conhecida como o Coro dos Escravos Hebreus, uma dos grandes composições da história da música.
As récitas contam com Roberto Minczuk, na direção musical, e Christiane Jatahy, na direção cênica, com participação do Coro Lírico Municipal e Orquestra Sinfônica Municipal.
Em seu elenco de solistas, nos dias 02/10 e 05/10, a ópera contará com Alberto Gazale como Nabucco, Marsha Thompson como Abigaille, Savio Sperandio como Zaccaria, Enrique Bravo como Ismaele, e Luisa Francesconi como Fenena. Já nos dias 01/10 e 04/10, Brian Major como Nabucco, Marigona Qerkezi como Abigaille, Matheus França como Zaccaria, Marcello Vannucci como Ismaele, e Juliana Tainocomo Fenena.
Em todas as datas, Lorena Pires como Anna, Rafael Thomas como Il Gran Sacerdote, e Eduardo Goés como Abdallo. A ópera tem duração aproximada de 160 minutos (com intervalo) e ingresso de R$ 31 a R$ 200 (inteira).
O enredo da ópera segue a situação dos judeus exilados de sua terra natal pelo rei babilônico Nabucodonosor II. Com libreto de Temistocle Solera e baseada em passagens bíblicas do antigo testamento, Nabucco é uma trama complexa sobre as ocupações, guerras, violência política e poder.
A obra foi criada durante a época da ocupação austríaca no norte da Itália, e acabou sendo utilizada como hino não-oficial e símbolo cultural da luta de libertação nacional que desembocou no processo de unificação italiana.
“Nabucco” foi um sucesso imediato quando teve sua estreia no Teatro alla Scala, em Milão, o que estabeleceu a grandiosidade de Verdi como compositor em um momento conturbado, tanto para o autor, quanto para seu país.
Musicalmente, passeia entre ritmos energéticos e propulsivos, contrastados com momentos mais líricos em um fervor musical comovente. Vários trechos da ópera ganharam bastante autonomia, sendo o principal deles o Va, Pensiero que coloca o coro como peça fundamental da dramaticidade da obra.
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Roberto Minczuk, direção musical
Christiane Jatahy, direção cênica
Érica Hindrikson, regência do Coro Lírico Municipal
Antonino Fogliani, compositor do interlúdio final
Thomas Walgrave, Marcelo Lipiani e Christiane Jatahy, cenografia
An D’Huys, figurinos
Thomas Walgrave, iluminação
Batman Zavareze, vídeo
Paulo Camacho, direção de fotografia
Júlio Parente, desenvolvimento do sistema de vídeo
Pedro Vituri, designer de som
Marcelo Buscaino, assistente de direção
Henrique Mariano, coordenador de produção audiovisual
(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)