“Kong – A Ilha da Caveira”, que estreia nesta quinta (9), é continuação da franquia. Não, não é uma sequência de “King Kong” (2005), de Peter Jackson: a nova produção faz parte do mesmo universo de “Godzilla” (2014).
Dirigida por Jordan Vogt-Roberts, a aventura se passa nos anos 1970, quando os cientistas Bill Randa (interpretado por John Goodman) e Houston Brooks (Corey Hawkings, da série “24 – Legacy”) conseguem convencer o governo americano a explorar a Ilha da Caveira, um local misterioso no Pacífico Sul. Eles afirmam que querem estudar o solo do lugar, mas, na verdade, acreditam que criaturas estranhas vivem ali.
Kong tem os movimentos do ator Toby Kebbell, que também interpreta o soldado Chapman (Foto: Divulgação)
Randa e Brooks têm o apoio do Exército norte-americano, comandado pelo general Packard (Samuel L. Jackson), do mercenário e especialista em rastrear trilhas James Conrad (Tom Hiddleston) e da fotojornalista Mason Weaver (Brie Larson).
Logo que eles chegam à ilha, encontram o gigante macaco Kong —esse é um ponto forte do filme: a equipe de produção entendeu que não fazia mais sentido em fazer mistério e não mostrar Kong no começo (convenhamos, todo mundo já sabe quem ele é).
Quando caem no local inexplorado, após o ataque do macaco, o grupo se separa: Packard insiste em obter vindgança e matar Kong, enquanto Conrad e Weaver encontram uma civilização de nativos. Entre eles, está Hank Marlow (John C. Reilly), um soldado americano que caiu na ilha e viveu lá pelos últimos 20 anos.
O longa faz bem em não colocar Kong como inimigo, preservando, assim, um traço importante do personagem. Apesar de não haver seu laço afetivo com uma moça loira, como na história clássica, o macaco tem sentimentos nobres.
“Kong – A Ilha da Caveira” tem boas cenas de ação e diverte. Mas é repleto de diálogos clichês e tem até erros de sequência. Repare: logo no começo do filme, um navio levando os cientistas se aproxima da ilha. De seu convés, decolam quatro helicópteros. Quando a cena é cortada para o ar, porém, aparecem cerca de dez helicópteros, surgidos do nada.
“Kong” é um filme que pode ser esquecido. Para que ele valha mesmo à pena, quando terminar, permaneça sentado no cinema e espere pela cena extra após os créditos.
Avaliação: Regular.
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