Com Bryan Cranston, comédia ‘Tinha que Ser Ele?’ diverte sem inovar

Na comédia, Bryan Cranston interpreta um sogro que não se dá bem com o genro (James Franco)


 

A relação entre sogros e genros não é enredo novo nos filmes de comédia. “A Família da Noiva” (2005), “A Filha do Chefe” (2003), “Entrando numa Fria” (2000) e “O Pai da Noiva” (1991) são alguns exemplos. “Tinha que Ser Ele?”, estreia desta semana, segue a mesma premissa.

Com direção e roteiro de John Hamburg (de “Zoolander 2”), a trama é conduzida por Ned Fleming (Bryan Cranston, o eterno Walter White da série “Breaking Bad”), um tradicional pai de família que comanda uma gráfica —que está afundado por causa do contínuo desuso do papel na era digital. Ele tem um casamento feliz com Barb (Megan Mullally) e dois filhos, o jovem Scotty (Griffin Gluck, que ganhou notoriedade ainda pequeno intrepretando Michael em “Esposa de Mentirinha”) e Stephanie (Zoey Deutch), que está na faculdade.

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Bryan Cranston (à esquerda) e James Franco em cena de “Tinha que Ser Ele?” (Foto: Divulgação)

A vida de Ned muda quando ele descobre que a filha, Stephanie, está namorando. A família inteira vai se hospedar na casa do novo genro, para conhecê-lo, e entra em choque: Laird Mayhew (James Franco) é milionário, dono de uma empresa que inventa aplicativos e games para smartphones. Ele é inteiro tatuado e, de cinco palavras que diz, seis são palavrões.

Enquanto Barb e Scotty se convencem da bondade de Laird, Ned se nega a aceitar o novo genro —mesmo que o jovem se esforce bastante para agradá-lo.

O ponto alto do filme são as atuações de Bryan Cranston, ótimo como sempre, e de Megan Mullally.

Sem contar isso, o filme —que tem produção de Ben Stiller, Jonah Hill e do próprio James Franco— poderia muito bem passar batido pelos espectadores. “Tinha que Ser Ele?” diverte nos seus 111 minutos de duração, mas não traz nenhuma novidade ao gênero.

Avaliação: Regular.

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