A série de TV “Power Rangers” fez sucesso entre as crianças dos anos 1990. A história sobre cinco jovens escolhidos para serem heróis e protegerem o mundo da vilã Rita Repulsa era simples, mas popular. Nesta quinta (23/3), chega aos cinemas o longa “Power Rangers”, adaptado do programa televiso —e o filme vem modernizado na medida certa.
Dirigida por Dean Israelite (de “Projeto Almanaque”, de 2015), a trama já tem um começo interessante. Em um tempo pré-histórico, os Rangers são derrotados por Rita Repulsa (Elizabeth Banks). Mas o líder dos heróis, Zordon (Bryan Cranston), consegue aprisionar a vilã e, antes de morrer, esconde os cinco cristais que darão origem ao novo time de defensores.
Os personagens Zack(à esq.), Kimberly, Jason, Billy e Trini (Foto: Divulgação)
O filme, então, vem para os tempos atuais. Os cinco cristais são encontrados por cinco adolescentes muito diferentes entre si, mas todos eles têm algum drama. Jason tem um futuro promissor como atleta, mas vive se metendo em confusão e cumpre prisão domiciliar; Kimberly cortou relações com as amigas e carrega uma grande culpa; Billy sofre bullying na escola; Zack precisa lidar com a mãe doente; e Trini, nova na cidade de Alameda dos Anjos, tem dificuldade em se relacionar com outros adolescentes.
Escolhidos pelos poderosos cristais, os protagonistas descobrem uma nave escondida no subsolo de uma mina. Lá, vive Zordon, o antigo Ranger. Ele conseguiu manter sua imagem ativa, mas vive dentro de uma parede, e só tem a companhia do simpático robô Alpha 5.
Com a tutela de Zordon e Alpha 5, os jovens ganham super força e começam a treinar como rangers Vermelho, Rosa, Preto, Azul e Amarela. A missão deles é justamente impedir Rita Repulsa, que ressuscitou: ela planeja roubar o cristal que mantém a Terra viva.
A trama do filme é tão simples quanto a da série. Mas o longa “Power Rangers” acerta em trazer, claro, aspectos modernos à história, além de explorar bem o drama dos adolescentes.
Outra grande qualidade do filme é Rita Repulsa. Se na série ela era ridícula e até cômica, a Repulsa de Elizabeth Banks é forte e capaz de assustar.
“Power Rangers” é um filme de aventura bem feito que pode divertir o público em geral —mas certamente agradará a quem lembra com saudades dos anos 1990.
Avaliação: Bom.
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