Retrospectiva: Os 15 melhores filmes de 2017

O Culturice selecionou os 15 melhores filmes de 2017 para que você não vire o ano sem assisti-los - confira a lista


O ano está chegando ao fim. Mas, se você é cinéfilo, não se preocupe: o Culturice não vai deixar você chegar a 2018 sem assistir aos melhores filmes de 2017.

Preparamos uma lista com os 15 melhores longas-metragens que chegaram às telonas – dá para encontrá-los em serviços de streaming, como a Netflix, a Amazon Prime Video ou o Net Now, e em canais de TV à cabo, como o Telecine.

Na nossa lista, figuram blockbusters, como “Logan”, longas nacionais, a exemplo de “O Filme da Minha Vida”, e premiados, caso de “La La Land – Cantando as Estações”.

Prepare as suas sessões e divirta-se!

15º – FRAGMENTADO

Dirigido e roteirizado por M. Night Shyamalan, o suspense acompanha três adolescentes que foram sequestradas por Kevin, um homem que tem 23 personalidades diferentes. O problema é que ele começa a desenvolver a 24ª, a quem chama de A Fera. Shyamalan anunciou que, em 2019, lançará “Glass”, que une “Fragmentado” e “Corpo Fechado”. Leia aqui a crítica de “Fragmentado”.


14º – ATÔMICA

Charlize Theron interpreta uma espiã que trabalha para a agência britânica MI-6. Ela precisa ir à Berlim, às vésperas da queda do muro, para recuperar uma lista com nomes de agentes secretos e evitar sua divulgação. A direção é de David Leitch, que tem vasta experiência em filmes de ação – foi coordenador de dublês em filmes como “O Ultimato Bourne” (2007) e “Clube da Luta” (1999) e codirigiu “De Volta ao Jogo” (2014). “Atômica” tem a melhor cena de luta do ano: um plano-sequência (ou seja, sem cortes) em uma escadaria. Leia aqui a crítica de “Atômica”.


13º – EM RITMO DE FUGA

É o filme ideal para quem curte boas cenas de ação e boa música. Na trama, dirigida por Edgar Wright, o jovem Baby se envolve com Doc, um chefão do crime. Para pagar uma dívida que tem com o homem, Baby topa ser seu motorista em assaltos. Montado com extremo cuidado, o filme esconde detalhes e easter eggs (leia mais aqui). Confira a crítica de “Em Ritmo de Fuga”.


12º – EXTRAORDINÁRIO

Auggie Pullman (interpretado por Jacob Tremblay, de “O Quarto de Jack”) é um menino de dez anos que tem o rosto deformado por uma síndrome. Pela primeira vez, ele vai encarar estudar em uma escola com outras crianças – até então, foi educado em casa pela mãe (Julia Roberts). Baseado no livro de R.J. Palacio, é um dos filmes mais sensíveis do ano: trata de perdas, amizades e a necessidade de se sentir incluído – não só a de Auggie, mas também das outras crianças e jovens. Leia aqui a crítica de “Extraordinário”.


11º – DETROIT EM REBELIÃO

Neste drama, a diretora Kathryn Bigelow (de “Guerra ao Terror”) recria a história real do conflito entre jovens negros e a polícia que ocorreu em 1967, no hotel Algiers, durante os motins em Detroit. Extremamente tenso, o filme é eficiente ao tratar de racismo, preconceito e do excesso de força e abuso de poder da polícia. Leia aqui a crítica de “Detroit em Rebelião”.


10º – BINGO – O REI DAS MANHÃS

Escolhido pelo Ministério da Cultura para tentar uma vaga no Oscar 2018, o longa é baseado na história de Arlindo Barreto, que foi o icônico palhaço Bozo entre 1982 e 1987. O roteiro é de Luiz Bolognesi e a direção, de Daniel Rezende. Confira aqui 5 razões para assistir a “Bingo – O Rei das Manhãs”.


9º – CORRA!

Chris (Daniel Kaluuya) é um jovem negro que vai conhecer os pais da namorada branca, Rose (Allison Williams). Ele vai até a casa dos sogros, no interior, para passar o fim de semana. A situação é estranha por si só – Chris é o único negro na casa, além dos empregados -, mas piora: o jovem passa a suspeitar do comportamento da família. Aflitivo, o suspense de Jordan Peele (que é ator e fez sua estreia na direção com este longa) surpreende e revela uma história aterrorizante.


8º – LION – UMA JORNADA PARA CASA

Baseado em uma história real e indicado a seis Oscar, o filme conta a história do indiano Saroo, que se perdeu da família quando tinha apenas cinco anos. Ele é adotado por uma família australiana, mas nunca se esquece de sua mãe e de seu irmão biológicos. Vinte anos depois, com a invenção do Google Earth, Saroo vê a chance de tentar localizá-los. Leia aqui a crítica de “Lion – Uma Jornada para Casa”.


7º – LOGAN

Definitivamente, o melhor filme de super-heróis dos últimos anos – equipara-se, em qualidade, à trilogia que começa com “Batman Begins”, de Christopher Nolan. Na trama, Logan, o Wolverine (Hugh Jackman), precisa cuidar de um professor Xavier (Patrick Stewart) que está senil e sofre de convulsões. Os dois decidem ajudar a menina Laura (Dafne Keen), uma mutante que foi usada como cobaia e que está sendo perseguida pelos implacáveis funcionários de uma empresa milionária. Em passagem pelo Brasil, Hugh Jackman falou sobre o filme – assista ao vídeo da entrevista aqui. Leia a crítica de “Logan”.


6º – O FILME DA MINHA VIDA

Dirigido e adaptado por Selton Mello, o drama acompanha o jovem Tony, que retorna à sua cidade depois de concluir estudos na capital. Porém, quando ele volta, descobre que o pai abandonou a mãe e foi embora – sem jamais olhar para trás. Tentando entender a razão do abandono, Tony ainda precisa lidar com questões comuns e sofrimentos da vida de jovens e adolescentes. O longa é baseado no livro “Um Pai de Cinema”, de Antonio Skármeta. Leia aqui a crítica de “O Filme da Minha Vida”.


5º – DUNKIRK

De Christopher Nolan, é um filme de guerra que mostrou-se inovador: a trama é apresentada em três linhas temporais diferentes, com personagens diversos. Mas todas tratam do resgate das tropas britânica e francesa, que, durante a Segunda Guerra Mundial, ficaram encurralas pelos alemães em Dunkirk, na França. Leia aqui a crítica de “Dunkirk”.


4º – MANCHESTER À BEIRA-MAR

É um dos dramas mais pesados e impressionantes do ano. Lee (Casey Affleck, vencedor do Oscar pelo papel) é zelador de um prédio, do tipo “faz-tudo”, em Boston. Ele precisa retornar a Manchester, sua cidade natal, quando o irmão mais velho morre. Ele descobre que, em testamento, o homem pede para que ele cuide do sobrinho, Patrick. O retorno de Lee a Manchester desperta feridas antigas e, aos poucos, vamos descobrindo o motivo pelo qual o protagonista deixou a família e preferiu viver solitário por tantos anos. Leia aqui a crítica de “Manchester à Beira-Mar”.


3º – MOONLIGHT – SOB A LUZ DO LUAR

Vencedor do Oscar de melhor filme, acompanha a vida de Chiron, um jovem negro e gay, em três fases: quando criança, quando adolescente e quando adulto. Com roteiro simples e extremamente bem desenvolvido (Barry Jenkins assina o roteiro e a direção), “Moonlight” trata de bullying, racismo, homofobia e aceitação. Leia aqui a crítica de “Moonlight – Sob a Luz do Luar”.


2º – LA LA LAND – CANTANDO ESTAÇÕES

O musical de Damien Chazelle (de “Whiplash – Em Busca da Perfeição”) é um ode ao cinema e arrebatou seis estatuetas do Oscar. Na trama, a aspirante à atriz Mia (Emma Stone) e o músico Sebastian (Ryan Gosling) se envolvem em um romance ao mesmo tempo em que tentam construir as carreiras na badalada e competitiva Los Angeles. O visual do filme – que exagera nos contrastes e nas cores – é uma das maiores qualidades. Leia aqui a crítica de “La La Land – Cantando Estações”.


1º – MÃE!

Vamos polemizar: o líder da nossa lista é um filme que despertou diferentes reações no público. E elas foram extremas: ou as pessoas amaram ou odiaram. O Culturice faz parte do primeiro grupo – e as razões para isso estão listadas aqui. De Darren Aronofsky (“Cisne Negro”), o longa acompanha uma mulher e um homem (Jennifer Lawrence e Javier Bardem) que vivem isolados em uma casa. A vida pacata deles, porém, começa a virar de cabeça para baixo quando um casal (Michelle Pfeiffer e Ed Harris) lhes faz uma visita. Perturbador, o filme é para quem tem estômago forte. Leia aqui a crítica de “Mãe!”.