A sétima temporada de “Game of Thrones” terminou neste domingo (27/8), quando o episódio “The Dragon and the Wolf” foi ao ar na HBO.
O encerramento da temporada trouxe também conclusões iminentes para alguns fatos da série. Mas o capítulo nos fez sentir falta das temporadas anteriores: as conclusões eram iminentes, sim, mas foram bastante previsíveis.
Na avaliação do Culturice, apenas um acontecimento de “The Dragon and the Wolf” surpreendeu – e positivamente.
A essa altura, você já deve saber, mas não custa reforçar: se ainda não assistiu ao episódio, não leia. Esta matéria contém spoilers.
Confira nossa lista abaixo e nos diga se concorda com a gente 😉
Bran-Stark-Credito-Helen-Sloan_HBO
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ESTAVA NA CARA QUE IA ACONTECER
Mindinho é encurralado por Sansa, Arya e Bran Stark
Nós já tínhamos falado disso aqui no Culturice. Desde que Mindinho começou a tentar jogar as irmãs Sansa e Arya uma contra a outra, ele tinha seus dias contados. Sansa já não é mais a garota bobinha da primeira temporada – e Arya nunca foi. Além disso, Bran já tinha deixado claro que viu tudo o que Mindinho fez, inclusive que o homem tinha traído seu pai, Ned Stark.
Como falamos nesse post, Mindinho foi o personagem que desencadeou praticamente todos os conflitos da série e parecia mesmo que ia morrer em breve.
Jon Snow e Daenerys Targaryen finalmente… ficam juntos
O último episódio deu aos fãs algo que eles queriam muito ver: Jon Snow e Daenerys Targaryen, enfim, vão para a cama. Foi legal sim, mas mega previsível. Você está na dúvida sobre qual é o parentesco dos dois? Leia esta matéria.
Jon Snow é um Targaryen legítimo
Bran sabia o tempo todo que Jon Snow é filho de Rhaegar Targaryen e de sua tia, Lyanna Stark. Não dá para saber porquê ele não tinha contado isso para ninguém até agora – provavelmente estava esperando Jon voltar a Winterfell para contar a ele pessoalmente; mas, no episódio passado, ele abriu o jogo bem rapidinho com Sam Tarly. Vai entender…
Mas Sam, sabendo da novidade, dividiu uma informação importante: Rhaegar e Lyanna tinham casado, e Jon, portanto, não é um Targaryen bastardo, e sim legítimo.
Tudo isso, porém, já era bem esperado: há muito tempo, os fãs já especulavam que Rhaegar e Lyanna estavam apaixonados e que Robert Baratheon inventou a história do sequestro porque tinha perdido a moça. A gente explicou toda essa história aqui.
A muralha caiu
Era óbvio que isso ia acontecer, de um jeito ou de outro. A hipótese do dragão era a mais comentada entre os fãs da série: alguns até especulavam que havia um dragão congelado dentro da muralha e que, quando ele acordasse, ela cairia.
Isso não rolou, mas de fato a muralha caiu com um dragão, que era de Daenerys e agora responde ao Rei da Noite.
A queda do muro era previsível, sim, mas necessária para que a Grande Guerra, entre mortos e vivos, aconteça.
O QUE SURPREENDEU
A virada de Cersei Lannister
Cersei provou, mais uma vez, que é a personagem mais bem desenvolvida de “Game of Thrones”.
No episódio, ela parece ter concordado, mesmo que relutante, com a trégua proposta por Daenerys, Jon e seu irmão, Tyrion – só para depois mostrar que não é nada disso.
Cersei estava guardando aquele rancor grande de Jamie Lannister. Ela acha que seu irmão e amante a traiu ao se encontrar com Tyrion pelas suas costas. E, ao que parece, veio remoendo essa traição desde então.
Ela manipulou todo mundo: fingiu irritação porque Jon Snow não lhe jurou lealdade, usou a gravidez (será, aliás, que ela está grávida mesmo?) para manipular Tyrion.
Depois de ter alegado a Daenerys que lutaria ao lado dela contra os mortos, Cersei queria, na verdade, tirar uma boa vantagem dessa batalha.
Ela revela a Jamie que está aliada a Euron Greyjoy e que vai manter o Trono de Ferro em seu poder. E ainda dá uma boa ameaçada em Jamie, que termina o episódio indo embora – ninguém sabe para onde.
Cersei, maravilhosa, é a responsável pela nossa única (boa) surpresa com a trama.