“Guardiões da Galáxia Vol. 2”, que estreia nesta quinta (27/4), não tem a energia tão boa quanto o primeiro filme tinha. Mas, claro, vamos considerar o óbvio: o “elemento surpresa” do primeiro “Guardiões” —afinal, o grande público ainda não conhecia os heróis da Marvel e não sabia muito bem o que esperar do longa— se foi.
O que nos resta agora são as características que funcionaram bem na primeira aventura e que continuam a divertir: as cenas bem-humoradas, o sarcasmo de Rocket (ainda dublado por Bradley Cooper), a falta de paciência de Gamora (Zoe Saldana), as tiradas engraçadas de Peter Quill (Chris Pratt) e as frases bastante literais de Drax (Dave Bautista). A novidade fica a cargo de Groot (dublado por Vin Diesel), que agora é um bebê.
Em cena, os personagens Gamora (à esquerda), Nebula, Peter, Drax e Rocket (Foto: Divulgação)
“Guardiões da Galáxia 2” começa de onde, claro, o primeiro filme parou. E atenção: se você não o assistiu, pare de ler agora. Se sim, está tranquilo, vá em frente.
Peter Quill, que tem mãe terráquea, descobre que o seu pai é um misterioso e poderoso ser do universo. Pois bem: logo no começo de “Guardiões 2”, os heróis são atacados por inimigos e salvos pelo homem, que se apresenta como Ego (Kurt Russell) e é mesmo muito poderoso —o que explica porque Quill, no primeiro filme, pôde segurar uma Joia do Infinito e sobreviver a isso.
Peter, Gamora e Drax seguem Ego até o seu planeta, enquanto Rocket e Groot consertam a nave avariada. Eles ainda têm a companhia da vilã Nebula (Karen Gillian), que tentou atacá-los e acabou prisioneira.
Enquanto Peter está encantado em finalmente encontrar seu pai, Gamora e Drax começam a suspeitar que algo de muito esquisito acontece naquele planeta.
“Guardiões da Galáxia Vol. 2” (que tem roteiro e direção de James Gunn, assim como o primeiro) deixa um pouco a ação e o humor de lado e foca mais as relações familiares dos personagens.
Claro, o relacionamento entre Peter e seu pai é bastante abordado, mas as irmãs Gamora e Nebula também ganham maior atenção. Até mesmo a ligação entre Yondu (Michael Rooker), Peter e Rocket tem espaço.
Sem as boas surpresas de “Guardiões da Galáxia”, a segunda aventura mantêm as qualidades e diverte bastante o espectador nas suas 2h16 de duração.
Avaliação: Bom.
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